Professor atuante há 19 anos, ministrando aulas de geografia e sociologia, na rede privada e pública, da capital do Rio de Janeiro, coordenador de Ciências Humanas na rede privada e estudante de pós graduação pela UERJ, em Ciências Sociais.
*abrir links na barra lateral que fizeram composição aos demais trabalhos desse projeto.
“No meio deste espaço (de 50 braças) havia um monte de terra da qual, aqui e acolá, saíam restos de cadáveres descobertos pela chuva”.
G. W. Freireyss (descrição do local feita pelo viajante alemão que foi testemunha ocular do cemitério).
O cemitério destinava-se ao sepultamento dos pretos novos, isto é, dos escravos que morriam após a entrada dos navios na Baía de Guanabara ou imediatamente depois do desembarque, antes de serem vendidos. Ele funcionou de 1772 a 1830, no Valongo, faixa do litoral carioca que ia da Prainha à Gamboa.
Maitê 3101
Vídeos das turmas do 9º ano do ensino fundamental II e 3º ano do ensino médio
Pedra do Sal é um monumento histórico e religioso localizado no bairro da Saúde, perto do Largo da Prainha, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. É onde se encontra a Comunidade Remanescentes de Quilombos da Pedra do Sal. Foi tombada em 20 de novembro de 1984 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural.
Local de especial importância para a cultura afro-carioca e para os amantes do samba e do choro. Pode ser considerada como o núcleo simbólico da região chamada de Pequena África, que era repleta de zungus, casas coletivas ocupadas por negros escravos e forros. Na Pedra do Sal, que fica a 100 metros do Largo da Prainha, reuniam-se grandes sambistas do passado, como Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres.
Praça dos Estivadores (Largo do Depósito) é o local onde hoje está situada a Praça dos Estivadores, abrigava armazéns de “negociantes de grosso trato” que financiavam o tráfico negreiro. Em 1779, o Marquês de Lavradio transferiu o mercado de escravizados da Praça XV, para o antigo bairro do Valongo. Instalaram-se no entorno negócios, lojas de venda de escravos, trapiches, manufaturas e armazéns. O comércio negreiro foi extinto oficialmente no ano de 1831. Em 1843, a praça passou a se chamar Largo da Imperatriz, por ficar nas imediações do novo cais onde a imperatriz Tereza Cristina desembarcou, em sua chegada ao Brasil.
Com a Proclamação da República, houve nova mudança no nome do logradouro, desta vez, para Largo da Redenção. O nome atual surgiu em 1904, após a fundação do Sindicato dos Estivadores. Ali, João da Baiana e os outros Valentes da Estiva enfrentaram a polícia a fim de garantirem a realização da assembleia de fundação do sindicato.
Jardim Suspenso do Valongo é uma construção paisagística situada na encosta oeste do Morro da Conceição, no trecho que também já foi chamado de Morro do Valongo, no bairro da Saúde, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Foi projetado pelo arquiteto-paisagista Luis Rey e construído em 1906, como parte de um muro de contenção, durante as obras promovidas pelo prefeito Pereira Passos. Está a 7 metros acima do nível da rua e possui 1 530 metros quadrados de área.
Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) é um instituto brasileiro sediado na cidade do Rio de Janeiro. Sua sede localiza-se em uma residência situada na Rua Pedro Ernesto. O IPN tem como objetivo estimular e promover a construção de memórias a fim de valorizar o patrimônio cultural referente à cultura africana e afro-brasileira e promover a reflexão sobre a escravidão e a igualdade racial no Brasil. É responsável pela gestão do Cemitério dos Pretos Novos e do Memorial dos Pretos Novos.
O instituto foi criado em 13 de maio de 2005, 9 anos após o achado arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos, ocorrido no dia 8 de janeiro de 1996. Os proprietários da sede do instituto, o casal Guimarães, resolveram reformar o imóvel do qual são donos e, ao sondar o solo para as obras, encontraram fragmentos de ossos humanos misturados a vestígios de cerâmica, vidro e ferro, entre outros. A descoberta foi comunicada aos órgãos responsáveis, que enviaram ao local equipes de profissionais que confirmaram a existência de um sítio arqueológico de grande importância histórica.
Cais do Valongo é um antigo cais localizado na zona portuária do Rio de Janeiro, entre as atuais ruas Coelho e Castro e Sacadura Cabral. Recebeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO em 9 de julho de 2017 por ser o único vestígio material da chegada dos africanos escravizados nas Américas. Construído em 1811, foi local de desembarque e comércio de escravizados africanos até 1831, com a proibição do tráfico transatlântico de escravos. Durante os vinte anos de sua operação, entre 500 mil e um milhão de escravizados desembarcaram no cais do Valongo.
Em 1843, o cais foi reformado para o desembarque da princesa Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias, que viria a se casar com o imperador D. Pedro II. O atracadouro passou então a chamar-se Cais da Imperatriz. Entre 1850 e 1920, a área em torno do antigo cais tornou-se um espaço ocupado por negros escravizados ou libertos de diversas nações - área que Heitor dos Prazeres chamou de Pequena África.
Circuito de Herança Africana – Para o público, grupos e escolas:
Desde a descoberta do Sítio Arqueológico Cemitério dos Pretos Novos, em 1996, até as obras de revitalização da Região Portuária, em 2012 a 2016, estudos e escavações arqueológicas trouxeram à tona a importância histórica e cultural desta área do Rio de Janeiro. Estes vários achados arqueológicos possibilitam uma melhor compreensão do processo da Diáspora Africana e da formação da sociedade brasileira, e por isso, motivaram a criação, pelo Decreto Municipal nº 34.803 de 29 de novembro de 2011, do Circuito e do Grupo de Trabalho Curatorial do Circuito Histórico e Arqueológico da Herança Africana, para construir coletivamente políticas de valorização da memória e proteção deste patrimônio cultural. De lá pra cá, muito pouco foi feito para valorizar o potencial histórico da Região Portuária e constituir uma política pública que pudesse acolher e atrair um número maior de pesquisadores, estudantes, turistas e moradores da cidade.
O IPN criou oficinas a céu aberto, que se tornaram verdadeiros passeios aulas, que teve uma grande repercussão junto aos grupos de estudantes da Rede Pública de Ensino. A partir desta experiência, foi idealizado o projeto Circuito de Herança Africana, em 2016, com o forte propósito de promover e fortalecer a educação patrimonial de seus participantes, sobretudo dos educadores e estudantes. Além dos seis pontos do roteiro oficial, o IPN incluiu outras localidades que fortalecem a narrativa desta atividade e torna esta experiência ainda mais dinâmica e inesquecível.
O Instituto Pretos Novos, faz o Circuito de Herança Africana/Educação Patrimonial, de forma gratuita para as Instituições de Ensino Público, através da Emenda Parlamentar Federal Nº 4397 de 2020, com Guias de Turismo e/ou Monitores Turísticos, capacitados pela próprio IPN, seguindo o Calendário Fixo, para a realização da sua inscrição.
Como funciona: Para participar só pode ser no mínimo de 30 alunos e máximo de 50 alunos/por guia. Os dias são: terça, quarta, quinta: turno da manhâ (9/11h) e turno da tarde (14/16h), março até setembro de 2022.
Pode inscrever sua escola quantas vezes precisar, mas baseado nessa quantidade.
Obs. Só poderá sair com o grupo após entregar a lista de presença que foi enviado por e-mail na confirmação da inscrição.
CDURP - Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro
II EXPOSIÇÃO DE OFICINA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS E DIA DE CONVIVÊNCIA NA ESCOLA - 2022
Produção do trabalho de geografia com alunos do 2º ano do ensino médio na rede pública do estado do Rio de Janeiro, setembro de 2022.
A omissão dos dados da escola de trabalho não é divulgada pela ausência de autorização.
REFLEXÕES:
SALA DE AULA DE GEOGRAFIA:
TRABALHO INTERDISCIPLINAR COM GEOGRAFIA (THIAGO VIEIRA) E CIÊNCIAS (ORBELA MARIANA)
1º semestre de 2022
PRODUÇÃO DO MURAL COM ALUNOS DO EJA NOTURNO DO ENSINO MÉDIO